Andar de carro na cidade e retomar a casa em hora de ponta é para mim um exercicio deveras interessante. Além de todas as infracções que cometo para poder chegar a tempo e horas a casa, ainda estou para descobrir como faço a viagem sem bater em alguém ou sem me espetar em qualquer lugar.
Não me perguntem como chego a casa às vezes não percebo como o faço...estou tão embrenhada nos meus pensamentos e a fazer a minha reflexão do dia, da semana...wherever e quando dou por mim, já cheguei a casa. Pareço daqueles autónomos que carrega no play e pronto já está, já cheguei, nem quero saber como.
Ontem enquanto divagava nestes meus laivos de consciência, lembrei-me de uma conversa que tive talvez no segundo ano da faculdade em pleno gabinete da biblioteca. As protagonistas: Fia, Guita e eu. Falávamos da saída da faculdade e entrada no mercado de trabalho.
Com uma visão mais ou menos consistente eu e a Fia não punhamos sequer como hipotese estar a trabalhar numa empresa sem mérito próprio e apenas tendo sido empurradas pelo factor "C" e claro, nunca jamais a fazer uma coisa que não gostassemos.
Quando falo de não gostarmos têm mesmo a ver com coisas que saissem do âmbito do jornalismo. Não!!! Isso Jamais!!! Nunca!! E claro ...Revistas cor-de-rosa??? TVI????? JAMAIS!
O tempo passou e já estamos as três encaminhadas. Jornalismo??? Não, não estamos a desempenhar essas funções, pelo menos por agora. Tivemos o nosso tempo de antena numa revista e numa agência de noticias e até mesmo numa rádio, e agora....cada uma seguiu outra via. Ora Agência de Comunicação, ora Gabinetes de Relações Públicas ora Agências de Meios.
Jornalismo?? Apenas como hobbie (cof cof) como freelancer ou como colaboradora continuamos a marcar presença, afinal não vale deixar o sonho morrer!
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